Aos 22 anos, Luan Abreu é artista desde que nasceu. Criado em uma família de músicos, começou cedo a arriscar os primeiros acordes no piano. Luan descobriu ainda pequeno, com seus pais, o prazer em apreciar eventos culturais. Quanto descobriu a leitura chegou às páginas teatrais.
No colégio, participou de O Cravo e a Rosa, sua primeira peça. Mais tarde deslanchou nos palcos. Atuou em Maria Minhoca, de Maria Clara Machado e Salomé, de Oscar Wilde.
Além de representar Luan também escreve. Peças de sucesso em São João da Barra, como “Rua dos Passos” e “Noite Intensa”, são suas criações. Quem não se lembra das histórias de pai “veio”? E dos devaneios da cartomante Maria Concebida?
Luan, que foi o artista revelação do I Festival de teatro de São João da Barra, diz que não se preocupa em ganhar prêmios e que o maior reconhecimento é o carinho do público. “Eu quero ficar marcado”.
Um momento inesquecível da carreira, conta o ator, foi quando teve que raspar a cabeça para o monólogo em que atuou, dirigido por Guilherme Miranda. “Quis ser o primeiro a fazer isso em minha cidade”.
Luan tem uma rotina intensa. Concilia o trabalho como designer em uma empresa de criação em Campos com os ensaios do grupo Stand-up Comedy, além de se dedicar à fotografia, também sua paixão.
Sanjoanense que se orgulha do seu lugar, Luan é daquelas pessoas que sabem festejar a vida. “Nós temos a incrível capacidade de viver. Viver onde, quando e como quisermos. Errar constantemente e sempre voltar para o nosso berço. E meu berço é São João da Barra”.
Marcelle Salerno
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